Há uma ruazinha
Estreita e irregular,
Onde passa a esperança
E a vontade de amar.
A ruazinha,
De pedra foi trançada,
Desde a pedra bruta
À mais refinada.
Há uma ruazinha
Muito torta e retorcida.
Por todos que nela passam
É despercebida.
A ruazinha,
De seixos foi calçada.
Pedras lisas e robustas
A deixam enfeitada.
Há uma ruazinha
Que é de meu bem-querer.
Triste me sentiria
Se todo dia pela rua ela não descer.
A ruazinha,
Alegre por sentir ela passar,
Faz as flores florescerem
E o céu volta a brilhar.
Fabiano Favretto
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