Poder ter uma estrela,
E ao amanhecer
Perdê-la
Faz-me padecer.
Padeço pela noite
Com triste pensamento:
Faltou-me a sorte,
Restou -me o sofrimento.
Eu haverei de esquecer
O brilho que as estrelas possuem!
De minha mente irá desvanecer
A saudade dos sentimentos que iludem.
Mas não se enganem,
O céu ainda poderá brilhar
Mesmo que no coração fecundem
Desejos ocultos de querer-amar.
Eclipse estelar,
Astronauta sem nave espacial.
Como é triste o luar,
Correm lágrimas de sal.
O amanhecer torna-se
Não menos dolorido.
Se o dia não findasse,
O que haveria acontecido?
Chuva de meteoros,
E um desejo malíssimo.
Impactos sonoros,
A entropia em nível máximo.
Ah, galáxias!
Berço das constelações!
De que adiantam estrelas novas,
Estão fatigados os corações.
Estrela minha,
Vai-se embora, desapareça!
A vida em linha,
Seguirá sem que eu te esqueça.
Fabiano Favretto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.