I
Oh, mar azul!
Faz-se em tons matizes
E a procissão de corações
Tão navegantes
Insiste em prosseguir,
Mesmo que os Ventos do Destino
Enlaçados às Ondas do Infortúnio
Abalem todos os corais
Arquitetados de confiança.
II
As pedras na praia
Jamais estarão fatigadas,
Assim como as ondas
Jamais estarão para serem
Serenas e doces.
O beijo mais azul
Há de precipitar-se
Em momento sublime
Na linha uniforme
Ao qual chamamos de
Horizonte.
III
Cardumes de peixes
Fazem-se verdadeiras constelações.
Na penumbra,
Os barcos ao longe
Como pirilampos,
Encontram-se abraçados
E esvoaçados
Sobre a superfície
Aveludada e imprecisa do acaso:
Venturança e Fortuna..
IV
Como és gigante,
Oh Mar!
És colosso fluido
E cristalino.
És sal;
És vida;
És tudo, e contudo,
E sobretudo,
És mais que tudo.
Fabiano Favretto
Quantas poesias bonitas Fabiano !!! Gostei muito daqui!
ResponderExcluirFico muito grato, Camila!
ExcluirÉ muito bom escrever,
mas é melhor ainda quando
falam-me que está bom o que
escrevi!
Volte sempre que puder!
Abraços,
Fabiano Favretto
Una oda al placer de sentir el mar en toda su majestuosidad.
ResponderExcluirUn abrazo
Exato!
ExcluirO mar:
Ou ama-o ao todo
Ou não o ama.
Abraços,
Fabiano Favretto