Comprei uma ampulheta.
Quebrei-a
E ao vento espalhei
Toda a sua areia.
Comprei uma clepsidra.
Quebrei-a
Ao mar a levei
E a dei à uma sereia.
Comprei um relógio de pulso.
Quebrei-o
Não levei à lugar nenhum
Não havia mais tempo.
Fabiano Favretto
O tempo escorre de nossas mãos feito água ou então mais rápido que ela. Gostei da poesia, muito singela
ResponderExcluirO tempo que nos resta é o agora.
ExcluirTão rápido chega e tão logo vai embora.
Nada nos resta.
Abraços,
Fabiano Favretto