Muitas vezes penso:
Um rato queria eu ser.
Bicho imundo
Vivendo no lixo,
Apenas a roer e roer.
Roe isso e roe aquilo,
Roe até cola de sapato.
Roe a vida sem compromisso:
Só se preocupa com o gato.
Queria eu como rato,
Morrer de barriga cheia.
Preso no susto, num grande estalo
Pela mortal ratoeira.
Fabiano Favretto
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