Queria ser a luz do sol
A delinear seu rosto,
A brisa de outono
A tocar a sua pele.
Mas hoje o que sou:
Somente distância
E a vontade completa
De te abraçar.
Dias mágicos aparecem
E também vão embora.
Mas vi seus olhos olharem os meus,
E vi sorrisos surgirem.
Não esqueço de sua mão
Nem de seu abraço.
Como poderei viver
À mercê do espaço e tempo?
Dissestes que não gosta de sorrir,
Mas sua boca é pintura precisa
Nas telas perenes
De minhas profundas lembranças.
Fabiano Favretto
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