Não há razão.
Os monstros
Que em mim habitam
Se criam
À penumbra de minha lucidez.
O sono da razão
É a liberdade
De todas as feras
Que de mim são feitas.
O sonho da razão
É a meta que não alcanço,
E meus fantasmas
Se aproximam
Enquanto desfaleço.
Sobre esta mesa,
Meu corpo é inerte
Assim como meus pensamentos.
Fabiano Favretto
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