Canto o vício
Que a muitos destrói,
Pois ele é o indício
Da alma que se corrói.
Canto a necessidade
Do uso para sanar o corpo,
E não há autopiedade,
E um grande alívio, tampouco.
O vício que me prende,
E o vício que eu amo
É o vício que me rende!
Por isso ao vício exclamo:
Só quem tem vício entende
Que com vício mais vícios chamo!
Fabiano Favretto
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