Uma ânsia me sobe a garganta
Nauseando-me sob as sombras.
Olho pela fresta da porta
E a vida lá fora é estranha.
Olho as pessoas em suas essências
E tão assustadoras elas me parecem.
Subo degraus em minha consciência,
Mas na realidade, degraus minhas pernas descem.
Depois de amanhã pode ser melhor
Ou depois de amanhã podemos não ter nada.
O mundo tornou-se assustador,
Tenho medo dessa ignorância tão celebrada.
Fabiano Favretto
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