As suas mãos o caminho apontam,
E os seus olhos dizem o contrário.
No caminho desatinos se aprontam,
Mesmo que a viagem não tenha horário.
Se estivermos na grama deitados,
E a luz do Sol em nosso rosto bater,
Esperarei desconcertante e exasperado
Que seja o Sol do amanhecer.
Os teus bonitos cachinhos ruivos;
Também me agrada tua doce boca de flor.
Andarei um dia por estes caminhos curvos
Cuidando para não morrer de amor.
Te darei a Lua como presente,
Para vê-la refletida em seus olhos.
Na luz prata, pálida e adjacente,
Está teu rosto gravado em meus sonhos.
Fabiano Favretto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.