Quando as tardes findam,
Findam logo sem penar.
Mas ainda deixam a saudade
E não voltam a buscar.
Ah, quando a tarde vai-se,
Na frieza a certeza esvai-se.
Mas as estrelas surgem
Com glória e lúmem.
E agora canto,
Este tango para as estrelas:
De onde o brilho e tanto,
Fazem das minhas virtudes
Tão pequenas;
E agora canto,
Este tango para as estrelas:
De onde a saudade no entanto,
Faz de mim um amante
Repleto de incertezas.
Com esta noite presente,
E no peito este rancor,
Somo à minha alma ausente
A vontade desse amor.
Mas se as estrelas brilham,
As constelações advinham:
A minha sorte findada,
E minha dor resignada.
E agora canto,
Este tango para as estrelas:
De onde o brilho e tanto,
Fazem das minhas virtudes
Tão pequenas;
E agora canto,
Este tango para as estrelas:
De onde a saudade no entanto,
Faz de mim um amante
Repleto de incertezas.
Mas se a noite passa
E a madrugada aparece,
Olho triste pela vidraça
A última estrela que perece.
Se chega a madrugada,
Eu de alma machucada
Durmo esperando noite nova
D'onde a saudade se renova.
E agora canto,
Este tango para as estrelas:
De onde o brilho e tanto,
Fazem das minhas virtudes
Tão pequenas;
E agora canto,
Este tango para as estrelas:
De onde a saudade no entanto,
Faz de mim um amante
Repleto de incertezas.
Fabiano Favretto
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