sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Tempo tenso

Estou com medo de pensar
No que é provável estar por vir.
Estou muito a me preocupar
Com meu estado a decair.

Minha paz já não existe:
Saí da minha zona de conforto.
Perante à inquietude que persiste
Percebi que estava morto.

No vem-e-vai dos dias
Creio eu estar abrindo os olhos
Quando vago só, pelas vias
De meus pensamentos: sonhos.

Mas quando o palco cair
E o final desta peça chegar,
Há de as cortinas abrir
Para este tempo tenso findar.

Fabiano Favretto

3 comentários:

  1. E há sempre uma nova peça a se estrelar. O importante ser o protagonista do próprio destino. Belíssimo poema. Adorei, Fabiano.

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    Respostas
    1. Ah sim! E nesta peça, pretendo ser o poderoso chefão hahahaha
      Brincadeira.
      Pretendo ser eu mesmo, assim como já sou. Não preciso de ensaios rsrs
      Obg por comentar, Sueli.

      Beijos e obrigada pela visita.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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