Experimente cortar minhas asas
Se quiser ver-me agonizante
Neste inverno onde brisas cálidas
Acabam com minha liberdade constante.
Se o céu está lá em cima,
Não prive-me de meus voos solos,
Pois enquanto a prisão queima,
Estou eu a abrir os meus olhos.
Mas se ainda sim repreender-me,
Faça isso com calma e muita cautela:
Se as asas romperem minha epiderme,
Hei de voar longe da sua tutela.
Fabiano Favretto
Voce cuidadosamente mantem as suas raízes - o caipira - como aquele cosmos que guimaraes rosa tanto falava... é preciso, sim, proteger este patrimonio espiritual, este particular jeito de ser que é um dos modos que o brasil pode. mas gosto também quando o autor não se apoia sobre nada, incluindo suas referencias tão caras - porque é sempre um risco. um maravilhoso risco
ResponderExcluirum abraço
Um risco que vale a pena correr. Pretendo correr mais este risco.
ExcluirGrato pela visita, caro ramonlvdiaz
Abraços