No ar as borboletas
Em espiral declinam,
Com asas obsoletas
Que ao sol brilham.
Dançam em duplas,
Fogem sozinhas;
Bailam astutas,
Na brisa franzina.
Decolam ao céu
Aviões das flores,
E marcham ao léu
Sem dor nem amores.
O balé das borboletas
No teatro do jardim,
Entre rosas e violetas
Temo que chegue ao fim.
Fabiano Favretto
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