Não tenho mais sangue,
Só tenho ácido em mim.
Corrói, destrói e dissolve
Até eu chegar ao fim.
Meu coração é uma bateria,
E meus músculos, chumbo.
Olhos, lâmpadas eu acenderia,
Para poder evitar meu tombo.
Antes o andar fosse metálico,
E o olhar fosse digital.
Meio máquina, não atávico
Diferente descendência habitual.
Ainda mais tão pragmático
Sem tanto assim passar mal.
Fabiano Favretto
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