Me diz que não,
E que não me quis;
O que eu fiz
Não te serviu não.
Enquanto eu puder sorrir
Vou procurar
Mas faz tanto tempo que parti
E estou a andar...
Mas hoje,
Em prantos e lamentos,
Repito os mesmos sonetos
Mas hoje,
Eis que em agonia
Ainda repito os tons;
As cores de teus batons
Moram em minha sinfonia.
Me diz que não,
Para que eu possa seguir.
Achar para onde ir,
Uma outra direção.
Me diz que não
Para que eu possa aguardar,
E mais essa negativa guardar
Em minha coleção.
Fabiano Favretto
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