Hoje sou só o pó,
A nulidade da existência.
Sou o rastejo no tapete
Em busca de amor.
Amor, sob essas estrelas?
Amor nem a 1000 anos-luz,
Nem a 10 minutos,
Nem a 100 existências.
Amor, na xícara da existência
Tenho sido o chá, e tu os lábios.
Fui bebido por ti, mas de ti,
Minha sede nunca matei.
Sou o desiludido figurado
Transfigurado lamentavelmente
Nas letras destes versos.
Amor, existes?
Fabiano Favretto
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