E o mundo é de ponta cabeça
E eu sou do avesso,
Pois meus sentimentos transbordam
E não há nada que eu esqueça
De dizer-te, sentir-me, querer-te;
E eu não é mais um outro,
Pelo fato de ter me entregado
Em suas mãos algumas vezes,
E tu derrubou somente meu coração.
Alguns trincados e amassados.
Talvez com tempo e zelo eu
O conserte e possa
Vendê-lo em algum antiquário.
Ele tem marcas irreparáveis,
Mas há talvez quem goste...
Cada coração é de um jeito,
E o mundo gira,
E o avesso permanece
A aparecer sempre que se importam.
Não se importem.
Fabiano Favretto
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