Escombros e catacumbas
São os resquícios que sobraram
Deste corpo que já foi cheio de alegria.
Da estrutura, poeira e penumbras
E sinais das pessoas que passaram
Ao comporem esta elegia.
Os ossos apenas sustentam
Algumas teias de aranha
Neste peito, verdadeiro túmulo.
Lápides, inscrições ostentam
E a garganta sempre arranha
Em tom baixo e trêmulo.
Vazio, imensidão e dor,
Se é que existe algo mais.
Sou um reduto sem paz,
Buscando amor.
Fabiano Favretto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.