Teus olhos tão negros
São também profundos,
E neles me afundo
Em busca de teus segredos.
Teus olhos são abismos,
Onde o chão não existe,
E se neles meus olhos persistem:
Caio caio em mil achismos.
Doravante, um infinito,
Em meio a este instante visual.
Me sinto tão finito
Pois não há imensidão
Com amor mais bonito,
Que faz de mim expropriação.
Fabiano Favretto
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