Lua agora crescente,
É crescente em problemas.
Trará maiores dilemas
Quando encher completamente.
Lua que deveria dar esperança,
No alto brilha a pico.
Eu nesta viagem fico,
Com meu coração em mudança.
Minha terra me espera,
Mas a dúvida nunca me deixou;
Se este sentimento restou,
O amor se recupera?
Lua que nada me diz,
E agora entre nuvens se esconde,
Porque não me responde
O que de errado eu fiz?
Sua luz prata intensifica
A clareza das nuvens.
Em minha mente há fuligem
Que minhas ideias sacrifica.
Lua que cresce em minha dor,
Haveria maneira de salvar-me?
Pois no ato de embriagar-me
É que vejo breve esplendor.
Pela janela vejo cidadezinhas
Que permanecem sempre bucólicas.
Em meu peito, vontades caóticas
De fazer tu somente minha.
Rezas para a Lua para que me afaste,
E eu rezo a Lua para que tu me ame.
Por mais que teu nome eu proclame,
Nada muda que me abandonaste.
Fabiano Favretto
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